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quinta-feira, 31 de março de 2011

Ovinos da raça Santa Inês

Teve origem no cruzamento de Carneiros da raça Bergamácia com ovelhas Crioulas e Morada Nova.
São ovinos desprovidos de lã (deslanados) de grande porte, desprovidos de chifres, os machos podem chegar a cerca de 100Kg e as fêmeas 70Kg.
Cabeça - Seu tamanho é proporcional ao corpo.
Corpo - Seu tronco é bastante forte e possui quartos dianteiros e traseiros bem forte e musculosos, ossadura bastante forte, dorso reto com pequena depressão próxima a cernelha, cauda de tamanho médio, garupa pouco inclinada.
Membros - Os cascos são brancos ou negros de acordo com a coloração apresentada no nariz, ossos bastante fortes.
Pelagem - possui dois tipos de pelagem:
                         -Vermelha: é a pelagem mais comum;
                         -Preta: totalmente preta
São animais de muito boa aptidão para carne e pele, mas requerem cuidados por serem exigentes quanto a alimentação, necessitando de boa pastagem ou complemento.

Mercado de carne
    Depois de uma crise de mais de duas décadas, a ovinocultura está em alta novamente no país. O aumento de procura pela carne de sabor delicado e de fácil digestão elevou os preços de animal jovem, o cordeiro, a patamares que os criadores não imaginariam há quatro anos. No Rio Grande do Sul, principal produtor, o quilo do animal vivo das raças de carne vale entre 2.40 e 3.00 reais, bem acima do que é pago pelo boi no Estado. E quem vende a carne em cortes, já embalada, pode embolçar até quatro vezes esse valor. Para o consumidor, o quilo de carne de carneiro varia de 12 a 16 reais em Porto Alegre ou no interior de São Paulo, mas chega ao dobro em casas especializadas da capital paulista , Rio de Janeiro e Brasília. 
    Os preços subiram porque a mercadoria é escassa. No início dos anos 80 o rebanho gaúcho somava 12 milhões de cabeças. Hoje são 4.3 milhões, e a ovinocultura ganha espaço em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul. Ä demanda por carne ouvina é bem superior a oferta, e crescente, tanto nos restaurantes e na rede hoteleira como no varejo em geral", diz Wilson Belloc Barbosa, presidente da Federação Brasileira dos Criadores de Ovinos de Carne. Segundo Barbosa, a produção brasileira é de 29 mil toneladas, havendo um déficit de 600 mil cordeiros para abastecer o mercado. Produto que é importado, principalmente de Chile e Uruguai, "Esta é a hora da Ovinocultura"

A ovinocultura em São Paulo
    O estado de São Paulo consome 30 mil toneladas de carne de ovino, por ano, mas produz somente 4 mil toneladas. Segundo Eduardo da Cunha, pesquisador do IZ, a demanda é suprida com importações do Rio Grande do Sul, Chile, Uruguai e Argentina.
    Desde 1995, o número de matrizes de ovinos pulou de 300 mil para mais de 1,5 milhão, ou seja, o paulista está investindo nesse setor carente.
    Para dar incentivo à criação de ovinos no Estado, a Secretaria de Agricultura de São Paulo criou um programa que funciona juntamente com o Fiap - Fundo de Expansão da Agropecuária e Pesca do Estado de São Paulo. Ele oferece aos produtores financiamentos para adquirir e reformar instalações com capacidade para até 250 matrizes com 4% de juros ao ano. Além disso, os criadores ainda têm dois anos de pagamento, mais um de carência. Sem dúvida, é o mais plausível de todos os programas instalados no Brasil.
    Através do Institutos de Zootecnia, em Nova Odessa, o programa paulista também oferece cursos de produção e dispõe de um serviço de atendimento aos produtores.

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