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domingo, 10 de abril de 2011

Caprinos Moxotó

Moxotó
Esta é uma raça criada no Nordeste. O nome vem do Vale do Moxotó, no estado de Pernambuco

O nome vem do Vale do Moxotó, no estado de Pernambuco. De lá, a raça espalhou-se por todo o Nordeste: a cabra Moxotó é criada em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Bahia, principalmente.
A raça é oriunda de animais introduzidos há séculos pelos colonizadores, criados sem os devidos cuidados quanto à seleção e alimentação, porém extremamente rústicos e produtores de peles excelentes. Os animais atingem 62 cm de altura. As fêmeas adultas pesam de 30 kg a 40 kg.

Apresentam uniformidade de cor, tamanho e tipo. A pelagem é baia ou mais clara, com uma lista negra que se estende do bordo superior do pescoço à base da cauda. Possuem uma auréola negra em torno dos olhos e duas listras negras que descem até a ponta do focinho. As orelhas, a face ventral do corpo e as extremidades dos membros, abaixo dos joelhos e garrões, são também negros, assim como as mucosas, as unhas e o úbere. Nos machos as listras escuras são mais largas e comumente a face e as barbas são negras.

Os pêlos são curtos, lisos, cerrados e brilhantes. A cabeça tem tamanho médio, com fonte convexa e chanfro levemente cavado. Focinho amplo. Orelhas médias, dirigidas lateralmente e um pouco acima da horizontal. Chifres leves, de comprimento médio, saindo para trás, para fora e para cima, em curvadura regular. Os machos freqüentemente possuem barbas.

O pescoço é curto, forte e levantado, e mantém a cabeça elevada. Nas cabras, é mais fino. O corpo é bem feito e músculo, profundo e de comprimento médio. Cruzes pouco cortantes e mais baixas que as ancas. Dorso e lombo direitos e largos. Garupa curta e inclinada, porém larga. Peito forte e proeminente. Tórax amplo.

Ventre longo, volumoso e ajustado ao conjunto. Úbere pequeno, de base reduzida. Tetas bem feitas. Membros secos, fortes, bem agrupados e de comprimento médio. Coxas e braços descarnados. Unhas fortes. A cauda é preta na parte dorsal e clara nos bordos.

A Moxotó é uma cabra rústica e prolífica: 40% de seus partos são duplos. A média é de 1,20 e a mortalidade para animais até um ano é de 32,9%. O peso médio de animais com um ano de idade é 15 kg. Sua produção leiteira é baixa, em torno de meio litro por dia, durante um período de quatro meses. Embora não seja grande, graças à sua musculatura geral, conformação e ossatura leve, é boa produtora de carne. É notável pela uniformidade e como produtora de peles excelentes.

Esta raça é apresentada no padrão homologado pela ABCC como de múltipla aptidão, produzindo leite, pele e carne.

Destinação: Pele
Região mais adequada:Nordeste baileiro    
                                                                               
                                

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ovinos:Suffolk

Padrão Racial



Suffolk
ORIGEM – Oriunda dos condados de Norfolk, Cambridge, Essex e Suffolk, no sudoeste da Inglaterra, foi formada a partir do cruzamento de carneiros Southodown com ovelhas selvagens de Norfolk. Estes ovinos nativos caracterizavam-se por terem e membros pretos, serem ambos os sexos aspados. Eram muito rústicos, ativos de velo leve e conformação defeituosa, de esqueleto forte e membros compridos, mas muito prolíficos e, desde a antiguidade, eram muito apreciados pelo sabor de sua carne. A influência da raça Southodown, usada desde 1800 até 1850, determinou o desaparecimento dos chifres, melhorou a conformação e precocidade, e foi fixado o tipo por cruzamento e seleção. Desde o ano de 1810 foi considerada como raça, denominando-se primeiramente como Southdown Norfolk. Em 1859 a Associação de Agricultura admitiu exemplares para concorrerem nas exposições agrícolas e, em 1886 foi fundada a Sociedade de Criadores de Ovinos Suffolk (Suffolk Sheep Society) cuja sede é em no condado de Suffolk.
ASPECTO GERAL – O Suffolk é um ovino de grande desenvolvimento corporal, de constituição robusta e de conformação típicamente carniceira. O seu corpo comprido e musculoso, as extremidades desprovidas de lã e revestidas de pêlos negros e brilhantes. A postura de sua cabeça e formato das orelhas, fazem do Suffolk um ovino inconfundível. Logo a primeira vista o Suffolk impõe a sua condição de raça carniceira.
CABEÇA - Mocha em ambos os sexos, grande, completamente livre de lã, totalmente coberta de pêlos negros, finos e brilhantes. A cara é comprida e sem rugas, perfil convexo, focinho mediano e boca larga com lábios fortes. As orelhas são longas, inserção firme, um pouco projetadas para baixo, de textura fina, com a ponta virada para fora. Juntamente com a parte superior da cabeça as orelhas completam o formato de sino, quando vistas de frente. Os olhos são escuros e proeminentes. Mucosas nasais, lábios e pálpebras são totalmente pretas. Pêlos brancos ou lã em qualquer parte da cabeça é considerado defeito.
PESCOÇO – Pescoço moderadamente comprido, forte, redondo e carnudo, bem implantado no tronco, levando a cabeça um pouco erguida. Não apresenta rugas na pele. PALETAS – Largas, carnudas e bem afastadas, dando origem a cruzes também largas e carnudas. As cruzes formam com o dorso, lombo e anca um retângulo largo e comprido. Paletas descarnadas, muito curtas e cruzes estreitas e salientes são consideradas graves defeitos. Não há depressões atrás das paletas.
PEITO – Peito profundo, largo e proeminente.
TRONCO – Típico de um ovino de carne, largo, profundo e muito musculoso. Costelas com bom arqueamento e boa cobertura de carne. O tórax é amplo. Anca larga e comprida, muito bem coberta de músculo. Cauda larga e implantada em continuação da linha superior. Flancos lisos e cheios.
MEMBROS – Sendo o Suffolk uma raça de carne, e que atinge grandes pesos, os seus membros devem merecer uma especial atenção. Devem ter um comprimento proporcional ao corpo, de tal maneira que mantenha a harmonia do conjunto e ao mesmo tempo evidenciem vigor e desenvoltura. Articulações bem definidas. Ossos fortes, mas não demasiadamente grossos, e com secção transversal ovalada. Bem aprumados e afastados entre si. Os garrões devem ter um ângulo bem definido, e bem afastados, dando lugar a um entrepernas largo e profundo. Os quartos devem ser carnudos, com musculatura arredondada e nádegas volumosas. O entrepernas deve completar-se por um períneo perpendicular e comprido.
PELE – Fina, de coloração rosada, completamente sem rugas.
VELO - De pouca extensão, pois não cobre a cabeça e os membros abaixo dos joelhos e garrões. A barriga tem que ser bem coberta de lã. Possui boa densidade, mas não tem boa formação de mechas, que são curtas. Velo de pouco peso, e pouca qualidade, com poucas ondulações e áspero. Deve ser livre de fibras pretas, a não ser na zona de transição entre os pelos e a lã, ou seja, no pescoço e patas. As fibras de lã de diâmetro médio de 25 a 29 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja corresponde as finuras PRIMA B, CRUZA 1 e CRUZA 2, e na escala de Bradford corresponde 54´s a 58´s.
APTIDÕES – Grande capacidade de adaptações a diferentes climas. Rústica, mas necessita de boa alimentação. Muito precoce. Muito prolífera, com índices de nascimento de até 165%. Parto fácil, principalmente por causa do formato longo e estreito da cabeça dos cordeiros ao nascerem. Cordeiros com grandes ganhos de peso ao dia, até 450 gramas. Ótimo rendimento de carcaça, 50 a 60%. Carcaça de ótima conformação e com pouca gordura externa. Os carneiros tem um libido muito forte. As ovelhas tem muita aptidão materna. Os cordeiros nascem inteiramente pretos, e vão branqueando até os 4 à 5 meses de idade. Os machos adultos atingem e ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes. estofados e forrações.

Ovinos:Lacaune

Lacaune

ORIGEM – Raça francesa, deve seu nome aos montes Lacaune, no Tarn. Tem como origem os diversos grupos ovinos que existiam nos departamentos de L´Aveyron, Tarn e departamentos limítrofes. O berço da raça situa-se na região produtora do leite destinado à fabricação do queijo Roquefort.

APTIDÕES GERAIS – A raça Lacaune é considerada de aptidões mistas, uma vez que é explorada para a produção de leite, com o qual se fabricam queijos e outros derivados, e carne proveniente de seus cordeiros de alta qualidade. Na França, onde é criada em rebanhos relativamente importantes para a produção do queijo Roquefort a raça Lacaune está muito bem adaptada à ordenha mecânica, a quase totalidade das ovelhas são ordenhadas a máquina. A produção de carne (cordeiros e ovelhas) representa uma parte importante da receita dos criadores.

CABEÇA
– Muito fina, com chanfro um pouco comprido com perfil reto ou convexo e de secção triangular. A fronte é um pouco convexa, larga e curta. A cabeça está coberta de pêlos muito finos e lustrosos, de coloração branca e prateada. Os olhos são grandes, implantados altos na cabeça e de coloração amarelo clara, com expressão viva. As orelhas são compridas implantadas lateralmente e um pouco baixas (se prefere as horizontais). Ausência de chifres em ambos os sexos. As mucosas nasais, pele entre as narinas, conjuntivas e os lábios são rosados.

PESCOÇO – Redondo em sem papada.


ÚBERE – Deve ser de bom tamanho, bem conformado, com boa implantação e bem constituído. Os tetos devem ser de tamanho que permitam a utilização de ordenhadeira mecânica.

CORPO – Grande e comprido, com dorso reto e largo, especialmente ao nível da cruz, lombo e garupa. Costelas cilíndricas. Peito profundo, descendo até em baixo entre os membros anteriores. A cola é cilíndrica, suficientemente regular e comprida descendo até abaixo dos jarretes.

MEMBROS – De comprimento médio, proporcionais e com bons aprumos.

PELE – De cor branca, mas alguns traços de pigmentação podem ser tolerados.

– O velo tem pouca extensão, cobre a parte superior e metade das faces laterais do pescoço e corpo, a anca e parte dos membros posteriores, deixando a descoberto a cabeça, nuca, bordo inferior do pescoço, peito, parte inferior do tórax, ventre, axilas, virilhas e membros. De cor branca, as mechas são compactas e curtas, finura média, peso médio do velo segundo a categoria: 2,5 Kg para os carneiros e 1,5 Kg para as ovelhas.

FORMATO E PESO – De médio a pesado, com uma altura na cruz de 70-80 cm. O peso médio das fêmeas adultas é de 70-80 Kg (mínimo 60 Kg) e o dos machos adultos de 95-100 Kg (mínimo de 80 Kg).

Raça LacauneDEFEITOS ELIMINATÓRIOS – Peito deprimido. Cruz pronunciada e em forma ogival. Animal muito alto, de membros longos. Lã pigmentada e presença de fibras meduladas. Deve ser dada especial atenção à conformação, textura e implantação do úbere.

domingo, 3 de abril de 2011

Barbados Blackbelly

A Barbados Blackbelly é uma raça única de ovelha que foi desenvolvida no Caribe. Embora seja provável que ela tenha ancestralidade africana, parece haver uma evidência clara que a raça, como ela é hoje em dia, foi desenvolvida pela população da ilha de Barbados, de carneiros trazidos por navios no ínicio da colonização por europeus.
Em 1904, o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos da América importou um rebanho pequeno e transportou-os para serem estudados em Bethesda, Maryland. Do rebanho original, pelo menos duas raças distintas emergiram nos EUA, e há muita confusão nos nomes da raça. Há menos de 200 carneiros puros de Barbados Blackbelly nos EUA, em contraste, há uma população grande e crescente de uma popular mistura, comumente referido como "Barbado." Visto que Barbados Blackbelly puros são mochos (não possuem chifres), o Barbado é notado por possuir chifres nos machos e, algumas fêmeas, também podem ter chifres pequenos. Os chifres foram adquiridos cruzando Barbados Blackbelly com Muflão e Rambouillet, logo após serem importados pelo Departamento de Agricultura dos EUA.
Reconhecendo que o termo “Barbado” não definiu adequadamente as características que os produtores procuraram, a Associação Internacional de Carneiros Barbados Blackbelly (BBSAI) adotou um padrão da raça em 2004, e definiu os animais que encontram-se com este padrão como "American Blackbelly". Estes carneiros atrativos tornaram-se comuns em jardins zoológicos, para crianças, e fazendas de animais de estimação nos EUA. Além da sua aparência exótica, são muito fáceis de criar.
Blackbellys de ambas as raças podem tolerar o calor e ter mais estamina do que a maioria das raças de carneiros. Eles pertencem às raças de pêlo, ou seja, não cresce lã, mas possuem um pêlo grosso. Se eles são criados em climas mais frios, desenvolvem frequentemente uma lã que cai na primavera.
Eles reproduzem-se todo o ano, ao contrário da maioria de carneiros domésticos. Por ter crescimento menor e mais lento da lã do que a maioria dos carneiros lanosos, não são uma escolha boa para a produção comercial. Entretanto, há um mercado forte para sua carne suavemente aromatizada, e são populares nos grupos de treinamento de cães. São muito resistentes à doenças e tolerantes à parasitas, e estes traços genéticos criaram uma demanda para a raça Blackbelly em cruzas de raças. São uma ótima escolha para um propriedade rural, pois criam-se relativamente bem mesmo em forrageiras mais pobres, e não requer cuidados intensivos. Eles variam na coloração do tan claro a um vermelho mogno escuro, com listras pretas na cara e nos pés, na barriga, na região inguinal, no queixo, e no tórax. Apesar de se assemelhar como uma cabra na aparência, elas são ovelhas verdadeiras. Cabras e carneiros não se cruzam.

Ovelha merino

Aspectos gerais:

Cabeça:
-Médio
-Orelha pequena
-Boca grande com lábios grossos
-Olhos grandes

Nas Fêmeas, não há cornos, e nos machos seus cornos são espiralados.
Tronco:
-Médio
-Garrote pouci destacado
-Ventre desenvolvido
-Dorso e rins de tamanho médio
-Garupa curta

Membros:
-fortes
-curvilhões grossos


A raça Merino resultou da evolução da população merina que no inicio do século XX existia no sul de Portugal. Tratava-se de um grupo étnico bastante heterogéneo, onde predominavam os animais de cor preta. Nessa altura a principal fonte de rendimento da exploração ovina era a lã que apresentava uma excelente qualidade nos animais desta raça. A produção de lã motivou cruzamentos com raças melhoradas como com o merino precoce, uma raça francesa sintetizada a partir do Merino de Rambouillet (Alves Bento et al. 1986). As raças autóctones, nomeadamente a raça Merino Branco, caracterizam-se pela sua extraordinária rusticidade, traduzida numa perfeita adaptação às condições edafoclimáticas e num bom aproveitamento dos recursos naturais da região . Esta Raça tem origem na região do Alentejo e possuía no ano de 1999 cerca de 22000 animais inscritos no Livro Genealógico (www.vetpermutadora.pt), e em 2007 contava com 17000 animais inscritos, num total de 40 criadores (Fonte: EZN, departamento de genética e melhoramento animal). Em 2009, segundo a Sociedade Prortuguesa de Ovinotecnia e Caprinotecnia existem apenas 9000 animais inscritos no Livro Genealógico num total de 22 criadores .


sexta-feira, 1 de abril de 2011

White Dorper

Padrão Racial


White Dorper

 DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA -Uma fina camada de gordura distribuída uniformemente sobre a carcaça e entre fibras musculares é o desejado. Demasiado acúmulo de gordura localizada em qualquer parte do corpo é considerado defeito.




     ORIGEM – A raça White Dorper, inicialmente chamada de “Dorsian”, teve origem na seleção feita por alguns criadores a partir de ovinos brancos obtidos do cruzamento entre o Dorset Horn x Blackhead Persian ou entre o Dorset Horn x Van Rooy. Inicialmente foi criada uma associação exclusiva da raça, mas em 1964 esta se uniu a Associação de Criadores de Dorper, formando uma única associação onde o tipo da raça é o mesmo exceto no quesito cor.
    
     ASPECTO GERAL – O ovino White Dorper deve ser simétrico e bem proporcionado (balanceado), com temperamento calmo e uma aparência vigorosa. A impressão geral deve ser a de um ovino robusto e bem musculoso. O White Dorper, como o Dorper, foi criado com o único propósito de produzir carne o mais eficientemente possível, sob variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais.
    
     CABEÇA A cabeça de forma triangular deve ser forte, longa, com olhos distanciados protegidos por pele grossa. As narinas devem ser bem abertas, boca forte, maxilares fortes e bem posicionados. A testa não deve ser côncava. O chanfro semi convexo é o ideal, evidenciando-se a presença de rugas nos machos. As orelhas devem ser de tamanho medianoimplantadas horizontalmente e o pavilhão voltado para a frente. Os machos podem ser mochos ou aspados, sendo que os chifres grandes e pesados são indesejáveis.


      PESCOÇO E QUARTO DIANTEIRO – O pescoço deve ser de comprimento médio, largo, bem inserido no quarto dianteiro. As paletas devem ser largas e musculosas, paralelas entre si e bem ligadas ao corpo. Um peito moderadamente largo, profundo e ligeiramente proeminente em relação as paletas é o ideal. Os membros anteriores devem ter boa constituição, bem posicionados em relação ao corpo, com bons aprumos e quartelas com adequada inclinação.
   
       TRONCO (BARRIL) - O tronco deve ser longo, profundo e largo, com costelas bem arqueadas e lombo largo e volumoso. A linha dorso-lombar deve ser longa e plana, admitindo-se ligeira depressão atrás das paletas.O tronco deve ser longo, profundo e largo, com costelas bem arqueadas e lombo largo e volumoso. A linha dorso-lombar deve ser longa e plana, admitindo-se ligeira depressão atrás das paletas.
    
   QUARTO TRASEIRO – Deve ser musculoso, com entrepernas largos e profundos. A garupa deve ser larga e longa. Os membros traseiros devem ser fortes, bem aprumados e distanciados entre si.
raça de ovinos white Dorpe
    
      PADRÃO DE COR – Ovino branco com 100% de pigmentação (preto ou marrom) nas pálpebras dos olhos e com alguma indicação de pigmentação no ânus, na vulva e cascos. Considerando uma linha imaginária (linha baixa) que passa abaixo dos joelhos, da linha ventral e dos jarretes, somando-se as regiões da cabeça e pescoço, admitem-se manchas vermelhas ou marrons cuja soma não ultrapasse 10 cm de diâmetro. Um número limitado de pintas (tamanho de 02 mm) pretas, marrons ou vermelhas é aceito desde que se limitem a cabeça, pescoço e linha baixa. Cílios marrons ou vermelhos são aceitos, bem como 25% de pigmentação nas pálpebras de um ou ambos os olhos.
    
      PELO E LÃ – Quanto a cobertura do corpo a raça é classificada como semi-lanada. Na parte superior do corpo apresenta uma mescla de pelo e lã, enquanto na região ventral e membros predominam pelos curtos, lisos e macios.
   
      APTIDÕES -
- Produção de carne;
- Adaptabilidade;
- Boa Habilidade Materna;
- Maturidade Sexual: o primeiro cio manifesta-se a partir dos 06 meses de idade;
- Prolificidade: o número de cordeiros nascidos por ovelha parida tem variado de 1,1 a 1,7;
- Fertilidade: a taxa varia de 75% a 97%;
- Peso vivo: é de rápido crescimento, atingindo em média na idade adulta peso vivo de 70kg para fêmeas e 110kg para machos;
- Pele: grande aceitabilidade pela indústria.