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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Caprinos: Azul

AZUL
 
Origem - Tipo naturalizado do Nordeste Brasileiro. A cabra Azul é originalmente africana e pertence ao grupo "Wad", que significa "West African Dwarf", ou "cabras pequenas do oeste africano". Nos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará encontra-se a maioria dos animais da raça ou tipo racial, entretanto, são próprios da caatinga do Estado do Piauí. É conhecido também pelas denominações de Azulego, Azulona, Azula e Azulanha.
 
Características - A pele é escura, as mucosas nasal e perineal são negras ou em tom cinza-escuro. A pelagem é azulada ou cinza-azulada, podendo apresentar as extremidades bastante escuras. Algumas apresentam o debrum isto é, o contorno da orelha também escuro. Animais com peso médio em torno de 34 kg a 36 kg. Rústica e adaptada ao ambiente semi-árido.

Aptidão – Carne e pele.
   
 
 

domingo, 10 de abril de 2011

Caprinos Moxotó

Moxotó
Esta é uma raça criada no Nordeste. O nome vem do Vale do Moxotó, no estado de Pernambuco

O nome vem do Vale do Moxotó, no estado de Pernambuco. De lá, a raça espalhou-se por todo o Nordeste: a cabra Moxotó é criada em Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí e Bahia, principalmente.
A raça é oriunda de animais introduzidos há séculos pelos colonizadores, criados sem os devidos cuidados quanto à seleção e alimentação, porém extremamente rústicos e produtores de peles excelentes. Os animais atingem 62 cm de altura. As fêmeas adultas pesam de 30 kg a 40 kg.

Apresentam uniformidade de cor, tamanho e tipo. A pelagem é baia ou mais clara, com uma lista negra que se estende do bordo superior do pescoço à base da cauda. Possuem uma auréola negra em torno dos olhos e duas listras negras que descem até a ponta do focinho. As orelhas, a face ventral do corpo e as extremidades dos membros, abaixo dos joelhos e garrões, são também negros, assim como as mucosas, as unhas e o úbere. Nos machos as listras escuras são mais largas e comumente a face e as barbas são negras.

Os pêlos são curtos, lisos, cerrados e brilhantes. A cabeça tem tamanho médio, com fonte convexa e chanfro levemente cavado. Focinho amplo. Orelhas médias, dirigidas lateralmente e um pouco acima da horizontal. Chifres leves, de comprimento médio, saindo para trás, para fora e para cima, em curvadura regular. Os machos freqüentemente possuem barbas.

O pescoço é curto, forte e levantado, e mantém a cabeça elevada. Nas cabras, é mais fino. O corpo é bem feito e músculo, profundo e de comprimento médio. Cruzes pouco cortantes e mais baixas que as ancas. Dorso e lombo direitos e largos. Garupa curta e inclinada, porém larga. Peito forte e proeminente. Tórax amplo.

Ventre longo, volumoso e ajustado ao conjunto. Úbere pequeno, de base reduzida. Tetas bem feitas. Membros secos, fortes, bem agrupados e de comprimento médio. Coxas e braços descarnados. Unhas fortes. A cauda é preta na parte dorsal e clara nos bordos.

A Moxotó é uma cabra rústica e prolífica: 40% de seus partos são duplos. A média é de 1,20 e a mortalidade para animais até um ano é de 32,9%. O peso médio de animais com um ano de idade é 15 kg. Sua produção leiteira é baixa, em torno de meio litro por dia, durante um período de quatro meses. Embora não seja grande, graças à sua musculatura geral, conformação e ossatura leve, é boa produtora de carne. É notável pela uniformidade e como produtora de peles excelentes.

Esta raça é apresentada no padrão homologado pela ABCC como de múltipla aptidão, produzindo leite, pele e carne.

Destinação: Pele
Região mais adequada:Nordeste baileiro    
                                                                               
                                

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ovinos:Suffolk

Padrão Racial



Suffolk
ORIGEM – Oriunda dos condados de Norfolk, Cambridge, Essex e Suffolk, no sudoeste da Inglaterra, foi formada a partir do cruzamento de carneiros Southodown com ovelhas selvagens de Norfolk. Estes ovinos nativos caracterizavam-se por terem e membros pretos, serem ambos os sexos aspados. Eram muito rústicos, ativos de velo leve e conformação defeituosa, de esqueleto forte e membros compridos, mas muito prolíficos e, desde a antiguidade, eram muito apreciados pelo sabor de sua carne. A influência da raça Southodown, usada desde 1800 até 1850, determinou o desaparecimento dos chifres, melhorou a conformação e precocidade, e foi fixado o tipo por cruzamento e seleção. Desde o ano de 1810 foi considerada como raça, denominando-se primeiramente como Southdown Norfolk. Em 1859 a Associação de Agricultura admitiu exemplares para concorrerem nas exposições agrícolas e, em 1886 foi fundada a Sociedade de Criadores de Ovinos Suffolk (Suffolk Sheep Society) cuja sede é em no condado de Suffolk.
ASPECTO GERAL – O Suffolk é um ovino de grande desenvolvimento corporal, de constituição robusta e de conformação típicamente carniceira. O seu corpo comprido e musculoso, as extremidades desprovidas de lã e revestidas de pêlos negros e brilhantes. A postura de sua cabeça e formato das orelhas, fazem do Suffolk um ovino inconfundível. Logo a primeira vista o Suffolk impõe a sua condição de raça carniceira.
CABEÇA - Mocha em ambos os sexos, grande, completamente livre de lã, totalmente coberta de pêlos negros, finos e brilhantes. A cara é comprida e sem rugas, perfil convexo, focinho mediano e boca larga com lábios fortes. As orelhas são longas, inserção firme, um pouco projetadas para baixo, de textura fina, com a ponta virada para fora. Juntamente com a parte superior da cabeça as orelhas completam o formato de sino, quando vistas de frente. Os olhos são escuros e proeminentes. Mucosas nasais, lábios e pálpebras são totalmente pretas. Pêlos brancos ou lã em qualquer parte da cabeça é considerado defeito.
PESCOÇO – Pescoço moderadamente comprido, forte, redondo e carnudo, bem implantado no tronco, levando a cabeça um pouco erguida. Não apresenta rugas na pele. PALETAS – Largas, carnudas e bem afastadas, dando origem a cruzes também largas e carnudas. As cruzes formam com o dorso, lombo e anca um retângulo largo e comprido. Paletas descarnadas, muito curtas e cruzes estreitas e salientes são consideradas graves defeitos. Não há depressões atrás das paletas.
PEITO – Peito profundo, largo e proeminente.
TRONCO – Típico de um ovino de carne, largo, profundo e muito musculoso. Costelas com bom arqueamento e boa cobertura de carne. O tórax é amplo. Anca larga e comprida, muito bem coberta de músculo. Cauda larga e implantada em continuação da linha superior. Flancos lisos e cheios.
MEMBROS – Sendo o Suffolk uma raça de carne, e que atinge grandes pesos, os seus membros devem merecer uma especial atenção. Devem ter um comprimento proporcional ao corpo, de tal maneira que mantenha a harmonia do conjunto e ao mesmo tempo evidenciem vigor e desenvoltura. Articulações bem definidas. Ossos fortes, mas não demasiadamente grossos, e com secção transversal ovalada. Bem aprumados e afastados entre si. Os garrões devem ter um ângulo bem definido, e bem afastados, dando lugar a um entrepernas largo e profundo. Os quartos devem ser carnudos, com musculatura arredondada e nádegas volumosas. O entrepernas deve completar-se por um períneo perpendicular e comprido.
PELE – Fina, de coloração rosada, completamente sem rugas.
VELO - De pouca extensão, pois não cobre a cabeça e os membros abaixo dos joelhos e garrões. A barriga tem que ser bem coberta de lã. Possui boa densidade, mas não tem boa formação de mechas, que são curtas. Velo de pouco peso, e pouca qualidade, com poucas ondulações e áspero. Deve ser livre de fibras pretas, a não ser na zona de transição entre os pelos e a lã, ou seja, no pescoço e patas. As fibras de lã de diâmetro médio de 25 a 29 micrômetros, o que na Norma Brasileira de Classificação de Lã Suja corresponde as finuras PRIMA B, CRUZA 1 e CRUZA 2, e na escala de Bradford corresponde 54´s a 58´s.
APTIDÕES – Grande capacidade de adaptações a diferentes climas. Rústica, mas necessita de boa alimentação. Muito precoce. Muito prolífera, com índices de nascimento de até 165%. Parto fácil, principalmente por causa do formato longo e estreito da cabeça dos cordeiros ao nascerem. Cordeiros com grandes ganhos de peso ao dia, até 450 gramas. Ótimo rendimento de carcaça, 50 a 60%. Carcaça de ótima conformação e com pouca gordura externa. Os carneiros tem um libido muito forte. As ovelhas tem muita aptidão materna. Os cordeiros nascem inteiramente pretos, e vão branqueando até os 4 à 5 meses de idade. Os machos adultos atingem e ultrapassam facilmente os 150 Kg. A lã tem muita resistência, o que a torna apta para a fabricação de carpetes. estofados e forrações.

Ovinos:Lacaune

Lacaune

ORIGEM – Raça francesa, deve seu nome aos montes Lacaune, no Tarn. Tem como origem os diversos grupos ovinos que existiam nos departamentos de L´Aveyron, Tarn e departamentos limítrofes. O berço da raça situa-se na região produtora do leite destinado à fabricação do queijo Roquefort.

APTIDÕES GERAIS – A raça Lacaune é considerada de aptidões mistas, uma vez que é explorada para a produção de leite, com o qual se fabricam queijos e outros derivados, e carne proveniente de seus cordeiros de alta qualidade. Na França, onde é criada em rebanhos relativamente importantes para a produção do queijo Roquefort a raça Lacaune está muito bem adaptada à ordenha mecânica, a quase totalidade das ovelhas são ordenhadas a máquina. A produção de carne (cordeiros e ovelhas) representa uma parte importante da receita dos criadores.

CABEÇA
– Muito fina, com chanfro um pouco comprido com perfil reto ou convexo e de secção triangular. A fronte é um pouco convexa, larga e curta. A cabeça está coberta de pêlos muito finos e lustrosos, de coloração branca e prateada. Os olhos são grandes, implantados altos na cabeça e de coloração amarelo clara, com expressão viva. As orelhas são compridas implantadas lateralmente e um pouco baixas (se prefere as horizontais). Ausência de chifres em ambos os sexos. As mucosas nasais, pele entre as narinas, conjuntivas e os lábios são rosados.

PESCOÇO – Redondo em sem papada.


ÚBERE – Deve ser de bom tamanho, bem conformado, com boa implantação e bem constituído. Os tetos devem ser de tamanho que permitam a utilização de ordenhadeira mecânica.

CORPO – Grande e comprido, com dorso reto e largo, especialmente ao nível da cruz, lombo e garupa. Costelas cilíndricas. Peito profundo, descendo até em baixo entre os membros anteriores. A cola é cilíndrica, suficientemente regular e comprida descendo até abaixo dos jarretes.

MEMBROS – De comprimento médio, proporcionais e com bons aprumos.

PELE – De cor branca, mas alguns traços de pigmentação podem ser tolerados.

– O velo tem pouca extensão, cobre a parte superior e metade das faces laterais do pescoço e corpo, a anca e parte dos membros posteriores, deixando a descoberto a cabeça, nuca, bordo inferior do pescoço, peito, parte inferior do tórax, ventre, axilas, virilhas e membros. De cor branca, as mechas são compactas e curtas, finura média, peso médio do velo segundo a categoria: 2,5 Kg para os carneiros e 1,5 Kg para as ovelhas.

FORMATO E PESO – De médio a pesado, com uma altura na cruz de 70-80 cm. O peso médio das fêmeas adultas é de 70-80 Kg (mínimo 60 Kg) e o dos machos adultos de 95-100 Kg (mínimo de 80 Kg).

Raça LacauneDEFEITOS ELIMINATÓRIOS – Peito deprimido. Cruz pronunciada e em forma ogival. Animal muito alto, de membros longos. Lã pigmentada e presença de fibras meduladas. Deve ser dada especial atenção à conformação, textura e implantação do úbere.

domingo, 3 de abril de 2011

Barbados Blackbelly

A Barbados Blackbelly é uma raça única de ovelha que foi desenvolvida no Caribe. Embora seja provável que ela tenha ancestralidade africana, parece haver uma evidência clara que a raça, como ela é hoje em dia, foi desenvolvida pela população da ilha de Barbados, de carneiros trazidos por navios no ínicio da colonização por europeus.
Em 1904, o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos da América importou um rebanho pequeno e transportou-os para serem estudados em Bethesda, Maryland. Do rebanho original, pelo menos duas raças distintas emergiram nos EUA, e há muita confusão nos nomes da raça. Há menos de 200 carneiros puros de Barbados Blackbelly nos EUA, em contraste, há uma população grande e crescente de uma popular mistura, comumente referido como "Barbado." Visto que Barbados Blackbelly puros são mochos (não possuem chifres), o Barbado é notado por possuir chifres nos machos e, algumas fêmeas, também podem ter chifres pequenos. Os chifres foram adquiridos cruzando Barbados Blackbelly com Muflão e Rambouillet, logo após serem importados pelo Departamento de Agricultura dos EUA.
Reconhecendo que o termo “Barbado” não definiu adequadamente as características que os produtores procuraram, a Associação Internacional de Carneiros Barbados Blackbelly (BBSAI) adotou um padrão da raça em 2004, e definiu os animais que encontram-se com este padrão como "American Blackbelly". Estes carneiros atrativos tornaram-se comuns em jardins zoológicos, para crianças, e fazendas de animais de estimação nos EUA. Além da sua aparência exótica, são muito fáceis de criar.
Blackbellys de ambas as raças podem tolerar o calor e ter mais estamina do que a maioria das raças de carneiros. Eles pertencem às raças de pêlo, ou seja, não cresce lã, mas possuem um pêlo grosso. Se eles são criados em climas mais frios, desenvolvem frequentemente uma lã que cai na primavera.
Eles reproduzem-se todo o ano, ao contrário da maioria de carneiros domésticos. Por ter crescimento menor e mais lento da lã do que a maioria dos carneiros lanosos, não são uma escolha boa para a produção comercial. Entretanto, há um mercado forte para sua carne suavemente aromatizada, e são populares nos grupos de treinamento de cães. São muito resistentes à doenças e tolerantes à parasitas, e estes traços genéticos criaram uma demanda para a raça Blackbelly em cruzas de raças. São uma ótima escolha para um propriedade rural, pois criam-se relativamente bem mesmo em forrageiras mais pobres, e não requer cuidados intensivos. Eles variam na coloração do tan claro a um vermelho mogno escuro, com listras pretas na cara e nos pés, na barriga, na região inguinal, no queixo, e no tórax. Apesar de se assemelhar como uma cabra na aparência, elas são ovelhas verdadeiras. Cabras e carneiros não se cruzam.

Ovelha merino

Aspectos gerais:

Cabeça:
-Médio
-Orelha pequena
-Boca grande com lábios grossos
-Olhos grandes

Nas Fêmeas, não há cornos, e nos machos seus cornos são espiralados.
Tronco:
-Médio
-Garrote pouci destacado
-Ventre desenvolvido
-Dorso e rins de tamanho médio
-Garupa curta

Membros:
-fortes
-curvilhões grossos


A raça Merino resultou da evolução da população merina que no inicio do século XX existia no sul de Portugal. Tratava-se de um grupo étnico bastante heterogéneo, onde predominavam os animais de cor preta. Nessa altura a principal fonte de rendimento da exploração ovina era a lã que apresentava uma excelente qualidade nos animais desta raça. A produção de lã motivou cruzamentos com raças melhoradas como com o merino precoce, uma raça francesa sintetizada a partir do Merino de Rambouillet (Alves Bento et al. 1986). As raças autóctones, nomeadamente a raça Merino Branco, caracterizam-se pela sua extraordinária rusticidade, traduzida numa perfeita adaptação às condições edafoclimáticas e num bom aproveitamento dos recursos naturais da região . Esta Raça tem origem na região do Alentejo e possuía no ano de 1999 cerca de 22000 animais inscritos no Livro Genealógico (www.vetpermutadora.pt), e em 2007 contava com 17000 animais inscritos, num total de 40 criadores (Fonte: EZN, departamento de genética e melhoramento animal). Em 2009, segundo a Sociedade Prortuguesa de Ovinotecnia e Caprinotecnia existem apenas 9000 animais inscritos no Livro Genealógico num total de 22 criadores .


sexta-feira, 1 de abril de 2011

White Dorper

Padrão Racial


White Dorper

 DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA -Uma fina camada de gordura distribuída uniformemente sobre a carcaça e entre fibras musculares é o desejado. Demasiado acúmulo de gordura localizada em qualquer parte do corpo é considerado defeito.




     ORIGEM – A raça White Dorper, inicialmente chamada de “Dorsian”, teve origem na seleção feita por alguns criadores a partir de ovinos brancos obtidos do cruzamento entre o Dorset Horn x Blackhead Persian ou entre o Dorset Horn x Van Rooy. Inicialmente foi criada uma associação exclusiva da raça, mas em 1964 esta se uniu a Associação de Criadores de Dorper, formando uma única associação onde o tipo da raça é o mesmo exceto no quesito cor.
    
     ASPECTO GERAL – O ovino White Dorper deve ser simétrico e bem proporcionado (balanceado), com temperamento calmo e uma aparência vigorosa. A impressão geral deve ser a de um ovino robusto e bem musculoso. O White Dorper, como o Dorper, foi criado com o único propósito de produzir carne o mais eficientemente possível, sob variadas e mesmo desfavoráveis condições ambientais.
    
     CABEÇA A cabeça de forma triangular deve ser forte, longa, com olhos distanciados protegidos por pele grossa. As narinas devem ser bem abertas, boca forte, maxilares fortes e bem posicionados. A testa não deve ser côncava. O chanfro semi convexo é o ideal, evidenciando-se a presença de rugas nos machos. As orelhas devem ser de tamanho medianoimplantadas horizontalmente e o pavilhão voltado para a frente. Os machos podem ser mochos ou aspados, sendo que os chifres grandes e pesados são indesejáveis.


      PESCOÇO E QUARTO DIANTEIRO – O pescoço deve ser de comprimento médio, largo, bem inserido no quarto dianteiro. As paletas devem ser largas e musculosas, paralelas entre si e bem ligadas ao corpo. Um peito moderadamente largo, profundo e ligeiramente proeminente em relação as paletas é o ideal. Os membros anteriores devem ter boa constituição, bem posicionados em relação ao corpo, com bons aprumos e quartelas com adequada inclinação.
   
       TRONCO (BARRIL) - O tronco deve ser longo, profundo e largo, com costelas bem arqueadas e lombo largo e volumoso. A linha dorso-lombar deve ser longa e plana, admitindo-se ligeira depressão atrás das paletas.O tronco deve ser longo, profundo e largo, com costelas bem arqueadas e lombo largo e volumoso. A linha dorso-lombar deve ser longa e plana, admitindo-se ligeira depressão atrás das paletas.
    
   QUARTO TRASEIRO – Deve ser musculoso, com entrepernas largos e profundos. A garupa deve ser larga e longa. Os membros traseiros devem ser fortes, bem aprumados e distanciados entre si.
raça de ovinos white Dorpe
    
      PADRÃO DE COR – Ovino branco com 100% de pigmentação (preto ou marrom) nas pálpebras dos olhos e com alguma indicação de pigmentação no ânus, na vulva e cascos. Considerando uma linha imaginária (linha baixa) que passa abaixo dos joelhos, da linha ventral e dos jarretes, somando-se as regiões da cabeça e pescoço, admitem-se manchas vermelhas ou marrons cuja soma não ultrapasse 10 cm de diâmetro. Um número limitado de pintas (tamanho de 02 mm) pretas, marrons ou vermelhas é aceito desde que se limitem a cabeça, pescoço e linha baixa. Cílios marrons ou vermelhos são aceitos, bem como 25% de pigmentação nas pálpebras de um ou ambos os olhos.
    
      PELO E LÃ – Quanto a cobertura do corpo a raça é classificada como semi-lanada. Na parte superior do corpo apresenta uma mescla de pelo e lã, enquanto na região ventral e membros predominam pelos curtos, lisos e macios.
   
      APTIDÕES -
- Produção de carne;
- Adaptabilidade;
- Boa Habilidade Materna;
- Maturidade Sexual: o primeiro cio manifesta-se a partir dos 06 meses de idade;
- Prolificidade: o número de cordeiros nascidos por ovelha parida tem variado de 1,1 a 1,7;
- Fertilidade: a taxa varia de 75% a 97%;
- Peso vivo: é de rápido crescimento, atingindo em média na idade adulta peso vivo de 70kg para fêmeas e 110kg para machos;
- Pele: grande aceitabilidade pela indústria.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ovinos da raça Santa Inês

Teve origem no cruzamento de Carneiros da raça Bergamácia com ovelhas Crioulas e Morada Nova.
São ovinos desprovidos de lã (deslanados) de grande porte, desprovidos de chifres, os machos podem chegar a cerca de 100Kg e as fêmeas 70Kg.
Cabeça - Seu tamanho é proporcional ao corpo.
Corpo - Seu tronco é bastante forte e possui quartos dianteiros e traseiros bem forte e musculosos, ossadura bastante forte, dorso reto com pequena depressão próxima a cernelha, cauda de tamanho médio, garupa pouco inclinada.
Membros - Os cascos são brancos ou negros de acordo com a coloração apresentada no nariz, ossos bastante fortes.
Pelagem - possui dois tipos de pelagem:
                         -Vermelha: é a pelagem mais comum;
                         -Preta: totalmente preta
São animais de muito boa aptidão para carne e pele, mas requerem cuidados por serem exigentes quanto a alimentação, necessitando de boa pastagem ou complemento.

Mercado de carne
    Depois de uma crise de mais de duas décadas, a ovinocultura está em alta novamente no país. O aumento de procura pela carne de sabor delicado e de fácil digestão elevou os preços de animal jovem, o cordeiro, a patamares que os criadores não imaginariam há quatro anos. No Rio Grande do Sul, principal produtor, o quilo do animal vivo das raças de carne vale entre 2.40 e 3.00 reais, bem acima do que é pago pelo boi no Estado. E quem vende a carne em cortes, já embalada, pode embolçar até quatro vezes esse valor. Para o consumidor, o quilo de carne de carneiro varia de 12 a 16 reais em Porto Alegre ou no interior de São Paulo, mas chega ao dobro em casas especializadas da capital paulista , Rio de Janeiro e Brasília. 
    Os preços subiram porque a mercadoria é escassa. No início dos anos 80 o rebanho gaúcho somava 12 milhões de cabeças. Hoje são 4.3 milhões, e a ovinocultura ganha espaço em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul. Ä demanda por carne ouvina é bem superior a oferta, e crescente, tanto nos restaurantes e na rede hoteleira como no varejo em geral", diz Wilson Belloc Barbosa, presidente da Federação Brasileira dos Criadores de Ovinos de Carne. Segundo Barbosa, a produção brasileira é de 29 mil toneladas, havendo um déficit de 600 mil cordeiros para abastecer o mercado. Produto que é importado, principalmente de Chile e Uruguai, "Esta é a hora da Ovinocultura"

A ovinocultura em São Paulo
    O estado de São Paulo consome 30 mil toneladas de carne de ovino, por ano, mas produz somente 4 mil toneladas. Segundo Eduardo da Cunha, pesquisador do IZ, a demanda é suprida com importações do Rio Grande do Sul, Chile, Uruguai e Argentina.
    Desde 1995, o número de matrizes de ovinos pulou de 300 mil para mais de 1,5 milhão, ou seja, o paulista está investindo nesse setor carente.
    Para dar incentivo à criação de ovinos no Estado, a Secretaria de Agricultura de São Paulo criou um programa que funciona juntamente com o Fiap - Fundo de Expansão da Agropecuária e Pesca do Estado de São Paulo. Ele oferece aos produtores financiamentos para adquirir e reformar instalações com capacidade para até 250 matrizes com 4% de juros ao ano. Além disso, os criadores ainda têm dois anos de pagamento, mais um de carência. Sem dúvida, é o mais plausível de todos os programas instalados no Brasil.
    Através do Institutos de Zootecnia, em Nova Odessa, o programa paulista também oferece cursos de produção e dispõe de um serviço de atendimento aos produtores.

Raça de Caprinos boer


O Caprino Boer é originário da África do Sul e nasceu de uma mistura de raças, que uniu caprinos nativos com infusões de genes, principalmente importados do leste da Índia e da Espanha. O resultado dessa genética foi a criação do verdadeiro caprino de corte. Assim é conhecido o Boer. A raça é capaz de produzir carne de excelente qualidade e com baixo teor de gordura. Um animal forte, robusto e de aparência vigorosa. Além disso, o Boer apresenta pêlos curtos sobre uma pele solta, macia e pregueada, responsável pela boa adaptação a condições climáticas adversas. Também são marcantes na formação genética da raça as boas conformações de carcaça, uniformidade da coloração e do tipo de pêlo, resistência a doenças, precocidade no desenvolvimento, maturidade sexual precoce e longevidade.

A grande produção de leite e as altas taxas de desmame, de fertilidade e fecundidade com alta incidência de partos duplos, são características da fêmea Boer. Os animais dessa raça chegam a apresentar, em regime de confinamento, ganho de peso de 300 até 500 g/dia.

O Boer está presente hoje em quase todos os continentes do mundo e sua demanda cresce pelas grandes vantagens econômicas. Além da adaptabilidade a variadas fontes de alimentos e da grande eficiência na utilização de forrageiras, o animal possui alto valor de pele.

Para atender à crescente demanda, criadores de Boer vêm realizando pesados investimentos em genética e tecnologia de reprodução.
 

Padrão Racial

Aspecto Geral
Animal vigoroso, de possante caixa torácica, perfil romano, orelhas pendulosas,chifres para trás.
Aptidões
Carne e pele
Corpo
Poderoso, costela arqueadas, comprido, coberto de músculos, linha ventral horizontal.
Pele
Macia, solta, sem pêlos, de cor escura.

Ovinos da raça somalis

            Raça Somalis

CABEÇA - Tamanho médio, perfil retilíneo, chanfro curto. Sem chifres (mochos). Orelhas curtas de forma cônica com terminação lanceolada. Olhos negros. Pelagem preta ou parda.
PESCOÇO
- Curto, forte, bem inserido no corpo, de cor preta ou parda.
CORPO
- Linha dorso lombar reta.
- Garupa forte com boa cobertura de gordura;
- Cauda curta, com densa camada de gordura na base, terminação afilada.
                  Peito grande e forte
MEMBROS - Fortes, com aprumos corretos e boa cobertura muscular. Cascos pretos, podendo ser amarelados nos animais de cabeça parda.

PELAGEM - Branca, com cabeça e o pescoço pretos. Permissível a tonalidade parda nestas partes. Permissível a extensão da área escura até a base do pescoço e a metade da espádua. Animais velhos podem apresentar pêlos pretos ou pardos na área branca do corpo. Cabeça, pescoço, tronco e membros cobertos de pêlos curtos, admitindo-se a presença de lã em pequena quantidade.

APTIDÕES - Exelente produção de carne e pele.
ADAPTAÇÃO - Animais rústicos, adaptam-se bem às condições climáticas da região semi-árida.